“Os verdadeiros amigos do povo não são revolucionários, nem inovadores, mas tradicionalistas.” (São Pio X)
por Davi M. Simões
O que é a revolução?
Houve, na história, diversas pequenas revoluções, mas a Grande Revolução (subjugação total das nações), por meio da Nova Ordem Mundial, já está sendo implantada pelos anjos caídos e suas diversas hierarquias e ordens (cada uma com funções específicas), objetivando, com o auxílio e veneração dos judeus e seus lacaios maçons, a subversão da Ordem Divina e a repaganização da sociedade. Para isto promovem a extinção da Igreja Católica (por meio de infiltração) e a destruição da heterossexualidade (portanto da família). Suas maiores armas são o ecumenismo, a partidocracia e a “ciência”.
Como reagir por meio da Religião?
A única força verdadeiramente contra-revolucionária é o Catolicismo Tradicional, em oposição ao Concílio Vaticano II e às duas faces mais visíveis do modernismo: o liberalismo e seu filho, o socialismo. O modernismo, segundo São Pio X, é a síntese de todas as heresias.
Como reagir por meio da política?
Combatendo a separação entre estado e Igreja (que devem ser unidos e harmônicos), e adaptando os regimes políticos à realidade de cada país. Em nosso caso, em sintonia com o hispanismo e o monarquismo (representativo dos municípios e das corporações de ofício, contra o parlamentarismo). Além de uma ação de resgate nacional, porém nunca telúrica ou sanguínea, mas espiritual: tendo como mitos fundadores a Batalha de Ourique e as duas Batalhas do Guararapes. Bem como a exaltação da arte barroca, da obra evangelizadora dos jesuítas e da chegada da família real ao Brasil. Precisamos também de uma purificação em âmbito filosófico, descartando toda a imundície não-católica que venha da Inglaterra, dos EUA e da Alemanha (as três nações mais degeneradas e heréticas do que comumente sói chamar “mundo ocidental”).
Como reagir por meio do Direito?
Com o Direito Natural tomista, banindo o kantismo e o positivismo kelseniano. Não se deve separar a ética da moral, nem o Direito da ética. Esta é o hábito (ethos) de praticar o bem e agir virtuosamente. O positivismo leva em conta apenas o que está escrito, sem dar importância às origens de um povo. Como ensinou José Pedro Galvão de Sousa: “o contrato social concebe o povo não mais como um conjunto de famílias e outros agrupamentos, mas como massa amorfa dos indivíduos ou ‘cidadãos’. (...) As constituições escritas se elaboravam sem levar em conta a formação natural e histórica dos povos. Esquemas de organização política eram importados por algumas nações seguindo o figurino da moda. O Estado deixava de se amoldar à constituição da sociedade, para se organizar artificialmente.”
Como reagir por meio da economia?
Com a Doutrina Social da Igreja (nem individualista, nem coletivista, mas priorizando a família, a defesa da propriedade privada que atenda ao princípio do bom comum, e o estado subsidiário). O estado é a reunião de famílias, e deve existir tendo como fim o bem da coletividade. Na sociedade política, “o indivíduo nunca se encontra isolado, mas participando de um ou mais agrupamentos. Entre estes agrupamentos, destaca-se a família.” (José Pedro Galvão de Sousa). O estado serve ao indivíduo, não o contrário. Ele pode entrar na economia para evitar monopólios como cartéis, trusts e holdings. E também para garantir as condições para aquisição dos bens materiais necessários à subsistência; como, paralelamente, a Igreja conduzindo ao progresso espiritual, porque “não só de pão vive o homem”.
Um católico digno do nome não pode se filiar nem ao olavismo, nem ao duginismo, pois em ambos os casos cai em heresia, comprometendo a própria salvação. O primeiro defende o ocidentalismo anglo-saxão e a cultura judaico-protestante estadunidense e possui uma visão equivocada da liberdade e da função da propriedade. O segundo defende o orientalismo eurasiano e as culturas indígenas incivilizadas (de todos os continentes), o paganismo adorador do falo e o socialismo. Ambos são ecumênicos influenciados pelo esoterismo (Guénon, Evola e Crowley) e dizem se opor à modernidade, mas o fazem conservando resquícios de cosmovisões modernas (voluntarismo, nominalismo, romantismo, evolucionismo, existencialismo etc).
“É sempre fácil acompanhar os tempos; o difícil é conservar a própria personalidade. É fácil ser moderno, assim como é fácil ser esnobe. Ter caído numa destas armadilhas criadas pelo erro e pelo exagero que, moda após moda e seita após seita, estabeleceram-se ao longo do histórico caminho do Cristianismo – seria coisa indubitavelmente fácil. É sempre fácil cair: há uma infinidade de ângulos que nos podem provocar a queda, mas há apenas um onde podemos nos firmar. (...) Mas ter evitado todas essas coisas foi uma alucinante aventura; e na minha visão, o carro celestial segue trovejando através das eras, as negras heresias debatem-se por terra, mas a verdade é intrépida e bravia, embora vacile, conserva-se ereta.” (G.K. Chesterton).
Há somente uma resposta para a crise da nossa Civilização Romano-Cristã: a Contra-revolução! E esta precisa estar firmada na Fé e no amor; um amor tão viril que nos ensine a odiar o pecado, nos mobilizando em uma Guerra Santa que termine – como nos áureos tempos da velha Europa – em um banho de sangue.
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