quinta-feira, 9 de julho de 2020

O Igualitarismo Mata, Mas é Para o Seu Bem

Negros supremacistas em manifestação petista, em São Paulo.

por Davi M. Simões

Adoro estereótipos, eles quase sempre estão certos. E o preconceito é civilizacional - alguns têm inclusive milhares de anos - mas não é justo colocar sempre a culpa nos outros. A islamização da Europa e a protestatização do Brasil são consequências da perda da fé católica, efeito do desconhecimento do Catecismo e da História. História esta que, pretensamente científica, quer ser a senhora e mestra de todas as coisas, se reputa acima da Teologia, que precisaria seguir os novos tempos, como se após a Revelação Deus mudasse de ideia para se adequar ao mundo, não tendo Ele criado o próprio tempo mesmo (e também o espaço). As Missas se esvaziam e os seminários e as ordens (principalmente as franciscanas) lotam de homossexuais como castigo por nossa tibieza. Nossa e do clero. Primeiramente nossa, por permitirmos esse clero que aí está. É como no âmbito secular, pois, como dizia Joseph de Maistre, “cada povo possui o governo que merece”. O melhor governo é o governo dos melhores, porém a idolatria cega à pessoa do Bergoglio inibe os fiéis de o admoestarem filialmente (se é que sua eleição foi canonicamente válida, apesar da existência da já pública e notória “Máfia de Saint Gallen”), como Paulo fez com Pedro, por querer circuncidar os gentios.

O espírito revolucionário liberal (“a fumaça de Satanás”, segundo o próprio “São” Paulo VI) entrou na Igreja com o herético e cismático Concílio Vaticano II, que foi pastoral, não dogmático, portanto não infalível. Ele queria a liberdade (com a liberdade religiosa e o laicismo, destronando Cristo mesmo em nações majoritariamente católicas), a igualdade (com o ecumenismo, igualando a verdade ao erro) e a fraternidade (com a colegialidade, que tira do Papa a autoridade – sim, defendê-lo realmente é entendê-lo como monarca infalível ex-cathedra – e a entrega às conferências nacionais de bispos). Em seguida o Encontro de Assis dá o golpe definitivo nas missões e padres missionários abandonam o proselitismo se vangloriando de nunca terem batizado indígenas, quando eles mesmos não são catequizados pelos selvagens e passam a viver pelados e em ocas. O indígena amazônico é o arquétipo da nova Igreja, o Homem em seu estado mais puro e inocente, antes do pecado original. É a tal “Igreja em saída” do Papa peronista (e Perón foi excomungado) que não tem dado bons resultados. 

Nunca abordo o assunto da vez, a política do dia, o novo “meme” que “viralizou”. Não sofro da coceira na língua que me atiça irresistivelmente a opinar sobre tudo o que acontece, no momento que acontece. Conservo-me estoicamente impassível aos assuntos da moda. Quando quero saber as novidades abro os livros patrísticos, pois são sempre os mesmos erros que se repetem: o relativismo sofista e o antropocentrismo gnóstico. Mas recentemente as palavras mais ouvidas são “racismo” e “democracia” (*), e por acreditar que isso durará por um longo período, decidi tecer um breve comentário, pois são dois temas importantes para a concretização da Nova Ordem Mundial: (1) a destruição da raça branca com a revolta violenta das outras raças e de brancos cúmplices. Hoje a raça mais exaltada é a negra, mas o objetivo é a mestiçagem completa, exceto dos judeus (o povo mais racista do mundo). E (2) a instauração global de um governo único, que imponha a democracia-liberal a todos os países da terra (comandados pela ONU, organização internacional de líderes não eleitos), com uma Constituição universal única, uma moeda universal única e uma religião também única (Nova Era), tendo um Papa progressista como cabeça. É a tão sonhada “fraternidade universal” para a “paz perpétua” kantiana que surgirá após todas as culturas e povos se uniformizarem (**). Por trás estão judeus, maçons, banqueiros e suas ONG’s eugênicas que visam, usando o nome de “ciência”, legalizar o aborto e desenvolver vacinas batizadas para a redução da população mundial em 1/3, para mais facilmente ser dominada. Daí o ambientalismo psicótico e seu malthusianismo falacioso. Todos os supremacistas negros e democratas extremistas trabalham para essa agenda. 

Vidas negras importam?

A raça negra é uma raça que pouco construiu. Observe o que era a Europa há mil anos e o que é a África hoje. Toda a história africana está banhada por sangue de lutas fratricidas, viver naquele continente é extremamente difícil. Nada obstante, no Brasil portugueses, espanhóis, italianos, alemães, sírios, japoneses também chegaram sem nada e construíram impérios. Então quantos séculos mais precisarão os negros para se integrarem? Reclamam de barriga cheia, como reclamam os black powers americanos e europeus, com seus carros importados e auxílios estatais. Acontece que respeito não se impõe na marra e com violência. Respeito se conquista. Qual a obra civilizacional do povo negro, além do animismo mais sensual e de músicas excessivamente minimalistas ao som de batucadas tribais? Culpar os outros é a rotina dos ressentidos, ofendidos e complexados. Quem hoje com internet no celular, youtube, MP3, PDF e cursos EAD pode alegar falta de oportunidade? Alguém poderia explicar para eles que qualquer cidade do mundo possui uma biblioteca pública? Mas a solução encontrada para os jovens da periferia é se aglomerarem nas esquinas para fumar maconha e ouvir o rap, música dos estadunidenses que tanto eles dizem odiar. Quando não o funk, com suas letras que depreciam a mulher e estimulam o sexo na adolescência. 

O negro odeia ser negro. O negro se pudesse nasceria branco. Quem desgraçadamente nasceu com a raça de Cam geralmente só encontra uma solução, como no “complexo de Fourier”, quer que todos sejam iguais a ele, os que são diferentes devem desaparecer ou morrer, por isso estão sempre se autoafirmando. O complexado precisa frequentemente se autoafirmar, seja ele negro, gordo, gay etc. O negro coloca na conta do branco todas as suas mazelas, na colonização principalmente (a terra é de quem conquista!), mas o que deveria ser levado em consideração pelo antropólogo não determinista (que, geralmente branco, gosta de explicar aos negros e índios o que eles devem ser) é que ela é parte do processo evolutivo. A raça humana não está em constante evolução, desde que desceu das árvores? Não são os mais aptos que sobrevivem? Então ou se assume que o negro é inferior (o que é equivocado, já que todos somos descendentes de Adão e de Noé), ou se abandona a hipótese evolucionista, que é racista. Mas abandoná-la é abandonar o progresso e reconhecer um artífice supremo inteligente. O que não se fala é que a escravidão, vergonhosamente uma instituição de todos os povos da terra (tipicamente pagã, extinta na Idade Média e ressurgida no Renascimento, como uma tentativa patética de imitar a antiguidade), ainda existe na África. Negros não eram escravos por serem negros, mas por serem vendáveis, como foram os bugres brasileiros para os bandeirantes. 

Hunos saquearam e mataram europeus. Portugueses estiveram 800 anos cativos dos mouros em sua própria pátria. Armênios foram massacrados por turcos, em um genocídio nunca reconhecido pelos algozes, maior que o Holocau$to. Russos mataram em torno de 5 milhões de ucranianos de fome (Holodomor). Japoneses, italianos e alemães foram brutalmente perseguidos pela política de Estado varguista e etc... Esta é a história da humanidade: contatos e/ou misturas. Não brancos e judeus são os únicos que podem se orgulhar da própria origem. Mas quem reivindica isto é racista. Racista! Fascista! E eis o Homem neomoderno numa guerra de narrativas onde o que mais se repetem são slogans e bordões. Sim, vidas negras importam, e passarão a importar mais na medida em que produzirem alta cultura e pararem de matar nas cidades, nos campos, na América, na Europa e na África (os seus e os bôeres). 

Nesse clima de guerra racial, não peçamos perdão pelo o que somos e pelo o que não fizemos. As causas “identitárias” trabalham para a burguesia e o Grande Capital, são pautas de uma minoria barulhenta. O pobre, a maioria silenciosa, que não tem o monopólio das cátedras universitárias e da mídia (que impulsionam diretamente a cultura – e mais recentemente a propaganda querendo ser a educadora das massas), está mais preocupado em preservar seu trabalho, sua família e sua religião. Quem se interessa por raça, classe, “gênero”, feminismo (que tira a mulher da submissão ao marido para entregá-la ao patrão, transformando-a de senhora do lar à escrava do mercado) e tutti quanti são idiotas úteis ao serviço da judaria internacional e suas ONG’s milionárias. Quem não sabe disto não conhece o básico, o mais primário a respeito de como caminha o mundo ou do punhado de gente que o governa, estando condenado a pastar (como um cadáver, hoje a Terra não passa de um pasto de vermes) e ser tocado ao abate kosher ou oferecido em holocausto sem perceber, existindo apenas para engrossar uma massa diabólica enferma sem essência e personalidade. A cura é somente uma: a intransigência no absoluto, manifestado em tudo o que é ordenado e hierarquizado, visto que não há nada mais desigual que a própria natureza.

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(*) Falei mais detalhadamente sobre o tema “democracia” em um artigo de 28 de janeiro de 2018, neste mesmo Blog: http://sobregirassoisepicosnevados.blogspot.com/2018/01/uma-defesa-da-propriedade-privada-e-da.html

(**) Sobre os fundamentos jurídicos da Nova Ordem Mundial, pode-se ler mais no seguinte artigo, publicado aqui em 23 de junho de 2018: http://sobregirassoisepicosnevados.blogspot.com/2018/06/critica-jusnaturalista-ao-estado-laico.html